Resumen: Desde hace aproximadamente dos décadas, Colombia se ha visto expuesta a flujos migratorios de africanos, asiáticos y caribeños (generalmente cubanos y haitianos). Este artículo analiza la manera en que estos flujos son tratados en la prensa nacional digital, la academia y la legislación colombiana. Las construcciones del problema que encontramos en estas esferas muestran una predominancia de la asociación entre esta forma de movilidad humana y el tráfico de migrantes. Sugerimos que esta perspectiva no da cuenta de la diversidad de formas en las que se puede gestionar el viaje y que más bien estigmatiza y criminaliza las relaciones espontáneas o desinteresadas que se puedan crear en el tránsito, negando la capacidad de agencia que tiene la gente en movimiento.

Abstract: For approximately two decades, Colombia has experienced migratory flows of Africans, Asians, and Caribbeans (mainly Cubans and Haitians). This article analyzes the way these flows are treated in the national digital press, academia, and Colombian legislation. Construction of the problem in these spheres tends to associate this form of human mobility with migrant smuggling. We suggest that this perspective fails to account for the range of ways the journey can be interpreted and instead stigmatizes and criminalizes the spontaneous or disinterested relationships that can emerge in transit, denying the capacity for agency of people on the move.

Resumo Desde a virada do século XXI, a circulação de pessoas da África Ocidental dentro e fora do continente africano intensificou-se, transformando a América Latina num destino emergente e numa zona de trânsito. Extraído tanto de obras académicas como de ficção, este artigo reflete sobre tropos de devir social dentro de uma história do movimento humano da África Ocidental que precede a circulação atual. Por tropos de devir social, refiro-me a narrativas em torno de pessoas que realizam aspirações, que estudiosos, contadores de histórias, pessoas literárias, e os meios de comunicação social trazem à existência. Enquanto alguns dos tropos que este artigo aborda parecem estender-se aos tempos pré-coloniais, outros são o produto do domínio colonial, e ainda outros emergem em tempos de ajustamento estrutural. Estes tropos oferecem um ponto de entrada para compreender como as circulações atuais de africanos na África Ocidental e na América Latina se relacionam com a continuidade e a mudança. XXI intensificouse, intensificouse intensificou se, intensificou-se trânsito ficção atual refirome refiro me aspirações estudiosos histórias literárias existência estenderse estender précoloniais, précoloniais pré coloniais, coloniais pré-coloniais colonial estrutural mudança

Abstract Since the turn of the 21st century, the circulation of people from West Africa in and out of the African continent has intensified, turning Latin America into an emergent destination and transit zone. Drawing both from scholarly works and fiction, this article reflects on tropes of social becoming within a history of West African human movement that precedes present day circulation. By tropes of social becoming, I mean narratives around people realizing aspirations, in which scholars, storytellers, literary persons, and the media bring it into existence. While some of the tropes this article addresses seem to stretch to pre-colonial times, others are the product of colonial rule, and yet others emerge in times of structural adjustment. These tropes offer an entry point to understanding how present circulations of Africans in West Africa and Latin America relate to continuity and change. st century intensified zone fiction aspirations scholars storytellers persons existence precolonial pre rule adjustment change

Resumen: A partir del cambio de milenio, Ecuador se ha convertido en un lugar de paso, pero también de residencia para migrantes de diferentes países del mundo. Mientras que la fuerza de atracción de este país proviene de requisitos migratorios flexibles como resultado de una política de ciudadanía universal, las condiciones económicas no estimulan la posibilidad de quedarse. Este artículo tiene como punto de partida una reflexión previa sobre el concepto errancia que surgió de un acercamiento a las historias de africanos que esperaban en Dakar (Senegal) para continuar el viaje fuera de su continente. Contrastamos esta experiencia con la de otros africanos que han atravesado el Atlántico y han llegado a Quito. Dos opciones se presentan a estos últimos: continuar el viaje hacia Estados Unidos o quedarse. En ambos casos, las políticas migratorias, el valor de los papeles (pasaportes y visas) y las formas de socialidad influyen en su experiencia como viajeros. En el caso de quienes continúan el viaje hacia Estados Unidos, los riesgos de la travesía se convierten en pruebas de aptitud para recibir asilo.

Abstract: Since the beginning of the 21st century, Ecuador has been a point of transit but also of residence for migrants from around the world. While the attraction of this country resides in the flexible regulations of migration which stem from its policy of universal citizenship, the economic conditions there do not encourage migrants to stay. The starting point of this article is a previous study of the concept of errance which emerged from listening to the stories of Africans who were waiting in Dakar, Senegal, as they sought a way to leave from the continent from Africa. The article contrasts their experiences with those of other Africans who manage to cross the Atlantic and land in Quito. There are two options available for them: to either continue the journey toward the United States or remain in Ecuador. In both cases, migration policies, immigration papers and socialities are factors which shape their experience as travelers. For those who continue on their journey to the United States, the risks they run become a proof of their worthiness to be granted asylum.

Resumo: Desde a virada do milênio, o Equador tem se tornado um lugar de passagem, mas também de residência, de migrantes de diferentes países. Enquanto a força de atração desse país provém de requisitos migratórios flexíveis como resultado de uma política de cidadania universal, as condições econômicas não estimulam a possibilidade de ficar. Este artigo tem como ponto de partida uma reflexão prévia sobre o conceito errância que surgiu de uma aproximação às histórias de africanos que esperavam em Dakar (Senegal) para continuar a viagem fora de seu continente. Contrastamos essa experiência com a de outros africanos que atravessaram o Atlântico e chegaram a Quito. Duas opções foram apresentadas a estes últimos: continuar a viagem rumo aos Estados Unidos ou ficar. Em ambos os casos, as políticas migratórias, o valor dos documentos (passaporte e visto) e as formas de socialidade influenciaram em sua experiência como viajantes. No caso dos que continuam a viagem para os Estados Unidos, os riscos da travessia tornam-se em testes de aptidão para receber asilo.